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terça-feira, 13 de março de 2012


21-12-2011

De acordo com os dados da CVRA (Comissão Vitivinícola Regional Alentejana), entre 1 de Janeiro e 31 de Outubro do corrente ano, as exportações de Vinhos do Alentejo para os principais mercados fora da União Europeia tiveram um aumento de 34,5% face a 2010.
 Os EUA mantêm-se na posição cimeira, como um dos grandes importadores de vinho do Alentejo, representando 11,79% do total de exportações de vinho da região. Os países que mais aumentaram o seu volume de importações, foram Angola, com um aumento de 82,5% em comparação com o ano anterior, China (juntamente com Macau e Hong Kong) com 44%, o Brasil e o Canadá com 14,9% e 10,2%, respectivamente.
 Embora com números brutos inferiores, comparativamente aos países em cima enunciados, a Rússia e a Noruega tiveram um elevado aumento a nível percentual. Para a Noruega, por exemplo, foi exportado cinco vezes mais vinho este ano do que em 2010.
 Estes fortes aumentos são bastante positivos para o país e demonstrativos da saúde dos vinhos portugueses, em particular dos vinhos do Alentejo, cada vez melhor representados nos mercados mundiais. 

Plantas medicinais

No nosso Alentejo, várias plantas de uso medicinal são cultivadas, especialmente na região de Mértola, e são mais tarde exportadas para vários locais em todo o mundo. Temos como exemplo desta produção, o Monte do Vento, do qual, 2 dos seus 200 hectares, são exclusivamente utilizados para plantação de plantas medicinais/ aromáticas. 
Aqui estão alguns exemplos de plantas medicinais cultivadas no Alentejo:

Borragem 











Os seus botões, depois de secos, servem para fazer chá com poderes de curar a febre.

Doce-Lima












As suas folhas e flores são utilizadas em problemas do sistema digestivo.
Erva Cidreira











É utilizado em infusões e os seus poderes curativos variam entre efeitos calmantes e resolução de problemas do foro digestivo.

A mosca da azeitona

Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Díptera
Subordem: Brachycera
Familia: Tephritidae
Género: Dacus
Espécie: Bractocera oleae (Gmelin)
Quais são os prejuízos?
Os prejuízos causados pela mosca da azeitona são variados, e podem ser directos ou indirectos. Ocorre a acidez do azeite e a oxidação do mesmo.

Meios de protecção?
Os meios para controlar esta praga ainda são escassos e remetem-se á captura de indivíduos desta espécie e á monitorização da época de reprodução e contagem dos mesmos. Como tal, os olivicultores desempenham o maior papel no controle desta praga.
A Mosca da azeitona tem quatro fases de vida, a pupa, a larva, o ovo e a fase adulta.

A urze

Nome científico: Calluna Vulgaris
A urze é um arbusto que pode medir de 15 cm a 1 m de altura. Encontra-se verde todo o ano e apresenta também as ramas amareladas e vermelhas. As ramas agrupam-se de uma forma densa, cobrindo-se umas às outras.
As flores apresentam uma cor lilás e rosada, sendo raramente brancas, estando dispostas nas ramas terminais com 3 e 4 cm.
O fruto é uma cápsula redonda que se abre facilmente em 4 valvas, rodeadas pela corola.
Forma
- Baixo crescimento(rasteira) e Sempre verde
- A ramagem cresce na vertical, embaralhado denso
- As plantas mais velhas tornam-se irregulares
- Geralmente são densas, compactas e desalinhadas
Folhagem de Verão
- Folhas pequenas
- Folhas verdes médio e perenes
- Folhas com escamas
- Disposição oposta
- Rebentos quadrados

Folhagem de Outono
- Tom amarelado, vermelho e prateado

Flores
- Rosa arroxeado
- Final do Verão ou início de Outono
- As flores pequenas ficam agrupadas em cachos longos

Fruta
- Pequenas cápsula com pequena abertura
- Amadurecem no Outono
- Não tem características ornamentais

Casca
- Não têm importância ornamental

Cultura
- precisam de sol
- Solo seco, mas com alguma humidade
- Solo ácido, rico em matéria orgânica
- Evitar a alta fertilidade
- Transplantar de vasos para o solo
- Evitar locais secos e ventosos
- Não deixar secar, mas não regar em demasiado

Usos paisagísticos
- Delimitar uma fronteira
- Planta Base
- Florescimento ao fim do Verão
- Cobrir o solo
- Jardins rochosos

Coloração
- Malva

Floração
- No Verão e Outono, desde Junho até Outubro, conforme a localidade e às vezes quase toso o ano.

Perigos/Dificuldades/Riscos
- Planta com grande dificuldade em sobreviver
- Necessária uma drenagem perfeita e uma humidade de solo adequada
- Acaba por morrer com grandes quantidades de nitrogénio

Características identificadoras
- Folhas pequenas que formam um rebento parecido com um quadrado
- A diferença entre a Erica sp. E a Calluna é o tempo de floração. A Calluna é no fim do Verão e a Erica na Primavera

Propagação
- Por semente
- Reprodução por estaca

O Pinheiro-manso


O pinheiro-manso, originário da região do Mediterrâneo mas com uma distribuição geográfica muito ampla, é também uma árvore bastante comum na paisagem alentejana. Desde a pré-história que esta espécie serve de fonte de alimento devido à quantidade exponencial de pinhões (frutos) que produz, o qual cresce entre os meses de Março e Maio.
Nasce de forma espontânea no nosso território, por ter solos frescos, profundos e arenosos; além disso é uma espécie que suporta as variações climatéricas, como o calor, a seca e o vento forte, mas não as geadas intensas.

            Apresenta características muito específicas que o distinguem notoriamente, possuindo um tronco largo que geralmente atinge uma altura entre os 12 e os 20 metros, podendo, em casos raros, exceder os 78 metros, o qual culmina numa copa de grandes dimensões e plana. 

Herdade Maria da Guarda

Esta herdade situada no conselho de Serpa, e é considerada, actualmente, uma das maiores herdades a nível nacional. Tem mais de um milhão de oliveiras, e todos os anos produz azeite de excelente qualidade.
O nome do azeite que produz, lagaretta, provém de uma descoberta arqueológica feita nesta mesma herdade. Foram aqui encontrados diversos registos e achados arqueológicos, entre eles uma pedra base de um lagar romano, a lagaretta. 
Em baixo encontra-se um video sobre esta mesma herdade.