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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Oliveira

              A plantação da oliveira remonta à Idade do Bronze (3300 a.C. – 1300/700 a.C), mas o seu desenvolvimento na Península ibérica foi principalmente devido aos Romanos, Visigodos e Árabes, e, também em parte, ao comércio dos Fenícios.
            Portugal, principalmente no Alentejo, tem condições edafoclimáticas (clima e solo) excepcionais para o cultivo de olivais e consequente produção de azeitonas. Tendo isto em conta, o azeite é portanto muito utilizado na gastronomia alentejana, sendo um dos seus principais temperos. Sendo assim, o maior olival a nível mundial tinha que ser localizado no Alentejo; este pertence à empresa Sovena (produtora de azeite do grupo português Mello) e a sua sede é em Ferreira do Alentejo, no distrito de Beja. O olival tem cerca de 9700 hectares e, a maior parte dos olivais da mesma empresa são superintensivos, com 1600 oliveiras por hectare.







           

Sobreiro

O Sobreiro, também conhecido como Sobro ou, mais vulgarmente no Alentejo, como Chaparro, juntamente com o Pinheiro-bravo, é das espécies mais predominantes em Portugal, mais particularmente no Alentejo Litoral e em serras algarvias.
                Os solos, para que os sobreiros cresçam e se desenvolvam em condições, requerem humidade, que sejam relativamente profundos, sejam também bastante férteis mas, por outro lado, conseguem tolerar temperaturas elevadas e períodos secos até 4 meses seguidos (clima tipicamente alentejano).
O Sobreiro, antes da intervenção humana nascia espontaneamente em muitos locais da Península Ibérica, formando florestas cerradas. A abundância da espécie continuou, tanto de forma natural como através da plantação propositada pelo Homem, devido ao seu importante valor na agricultura e consequente na economia. Esta importância deve-se à extração de cortiça, a qual é utilizada para o fabrico de isolantes térmicos e sonoros, mas, principalmente, para a produção de rolhas para garrafas; é necessário então salientar que Portugal é o maior produtor mundial de cortiça.


terça-feira, 29 de novembro de 2011

Azinheira

A azinheira é uma árvore tipicamente portuguesa, existe espontaneamente em todo o país mas com especial importância no interior do Alentejo. Esta espécie é conhecida pela sua robustez e facilidade de adaptação; tolera climas secos, pluviosidade baixa, altitudes elevadas e suporta qualquer tipo de solo, incluindo litossolos (solos imediatamente colocados sobre as rochas, não criando assim condições favoráveis para a agricultura).
Os montados de azinho (povoamentos de azinheiras onde estas são plantadas de forma dispersa para poderem desenvolver a sua copa horizontalmente) eram e são, agora mais raramente, utilizados para o cultivo destas mesmas árvores para um posterior aproveitamento dos seus recursos:
·         A madeira, embora muito dura e compacta, é bastante utilizada como lenha, uma vez que é um excelente combustível. 
·         As folhas, quando deixadas no solo, em épocas de escasseio de pasto, podem ser também utilizadas como complemento de alimentação para o gado.
·         O fruto (a bolota) serve de principal alimento aos porcos (montanheira) de cor preta que produzem o presunto pata-negra. Para além disso, são lhe também atribuídas propriedades curativas para diarreias e desinterias (infecção do intestino grosso).